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terça-feira, 10 de maio de 2011

AIDS NA TERCEIRA IDADE

“Aids não tem idade, prevenção também não”. Este foi o slogan do Dia 1 de Dezembro/2008 – Dia Mundial de Luta Contara Aids – é o tema que o mundo abordará até dia 30 de novembro de 2009. A campanha chama a atenção dos segmentos sociais para o avanço da doença na terceira idade. O Brasil é dos poucos países onde o aumento de números de idosos com HIV-aids cresce a cada dia. Essa tendência contraria a estabilização da pandemia no Brasil desde 2002.

Quando o assunto é idoso, o desafio é maior para saúde publica!

Segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde) a população que era de 3.6 elevou-se para 7.1 por 100 mil habitantes entre 1996 a 2006, o que lamentavelmente representa um aumento de 50% das pessoas acima de 50 anos. Podemos citar alguns fatores que colaboram para justificar o crescimento neste determinado grupo como: envelhecimento da população, aumento da sobrevida de quem vive com HIV-aids, acesso a distribuição de medicamentos que faz com que as pessoas tenham uma qualidade de vida maior e melhor para as disfunções eréteis que prolonga a sexualidade dos idosos. Existem hoje, medicamentos específicos a disposição desta categoria como Viagra e a Reposição Hormonal que possibilita uma vida sexual ativa, e aí cai por terra o mito e a cultura enraizada de que pessoas de uma determinada faixa etária não faz sexo!

O que possibilita o aumento da doença entre idosos é o fato de que eles iniciaram a vida sexual antes do surgimento da AIDS e não conseguem acolher, administrar ou admitir a possibilidade de contrair o vírus em uma relação sexual. Assim, dificultam a interiorização de adequar e se familiarizar com o único meio de não contrair o vírus, que é a proteção de um sexo seguro com o uso da camisinha.

Outros fatores fazem com que idosos não utilizem preservativos: é algo que foi pouco utilizado ao longo de suas vidas; existe dificuldade técnica na utilização; há o medo da perda de ereções. De uma maneira geral a terceira idade conhece a camisinha apenas como anticonceptivo – e não como proteção contra doenças.

A sobrevida da população é um marco que avança a cada dia, o que reforça esta incidência, e deixa toda categoria da saúde publica e a sociedade civil em alerta. Este quadro sinaliza a dificuldade de controle, e aumenta o número de infectados em todo mundo, uma vez que proteção não tem idade e aids também não.

É necessário reforçar a intencionalidade de se fazer presente o uso da camisinha em todas as relações sexuais, seja: oral, anal ou vaginal. É imprescindível que se argumente a sexualidade nas e escolas, universidades, nos centros comunitários e em todos os segmentos da sociedade de uma maneira responsável, mostrando a gravidade da síndrome da imunodeficiência adquirida e a responsabilidade de todos nós que temos uma vida sexual ativa.

Nunca é demais abordar que a aids não tem cara, e que ela é uma doença democrática que não escolhe cor, clero, raça ou condição social. Que não existe grupo de risco e sim, comportamento de risco.

Outra preocupação crescente é em relação ao diagnóstico da doença, que muitas vezes é tardio. No início da infecção o paciente aparenta saúde, e não sinaliza a sorologia positiva para o HIV/AIDS, o que dificulta o diagnóstico precoce, até porque a maioria da população brasileira não tem acesso a uma medicina preventiva. E quando as doenças oportunistas se manifestam como tuberculose e pneumonias há uma rejeição à probabilidade da presença do vírus. Há também atribuição errônea de sintomas como fadiga e perda de peso ou de memória. Por este ângulo percebemos que a última coisa que o idoso pensa, é que está com Aids. Para um diagnóstico eficaz é necessário procurar um especialista. É ele vai indicar corretamente os exames que devem ser feitos e posteriormente, iniciará o tratamento compatível.

No universo da terceira idade existe outras doenças sexualmente transmissíveis, ou venéreas que vem aumentando a cada dia, dentre elas a gonorréia, herpes, hepatites, candidíase e outras infecções graves.

A XVII Conferência Internacional de Aids ocorrida no México, em agosto de 2008 ( a primeira realizada na América Latina) foi marcada por uma série de manifestações de ativistas de várias partes do mundo que discutiram sobre discriminação, preconceito e a luta para medicação mais aqui cessível (o Brasil e um dos poucos que oferece esses medicamentos gratuitamente). Os ativistas cobraram das autoridades presentes campanhas maiores, e continua de prevenção a doença!

Neste encontro não houve nenhuma descoberta cientifica importante das que já estão em evidencia no mundo. Um dos focos em pauta foi o índice de contaminação de pessoas acima de 50 anos pelo HIV. E estando a frente de uma entidade que acolhe, assiste e defende os interesses das pessoas que vivem com HIV/Aids, me sinto na obrigação de evidenciar este fato, colocando o leito frente a uma realidade que cresce assustadoramente, e é factual.

“A prevenção com o uso da camisinha e a solidariedade com quem está doente são as melhores armas na luta contra a doença”!

Fátima Castro

sábado, 7 de maio de 2011

segunda-feira, 2 de maio de 2011

QUEIXAS FREQUENTES


VAMOS ABORDAR HJ O QUE ´E ARTROSE?

"Os anos não chegam sós. E a artrose, uma doença reumática, é uma dessas companheiras que tornam-se inseparáveis a medida que aumentam o número de velinhas a serem apagadas. Entretanto, a prevenção pode contribuir retardando sua aparição."

O que é artrose?

"A artrose é um processo degenerativo de desgaste da cartilagem, que afeta sobre tudo as articulações que suportam peso ou as que fazem movimentos em excesso, como por exemplo as cadeiras, os joelhos ou os pés", destaca a Dra. Diana Dubinsky, médica reumatologista do Centro Antirreumático do Hospital de Clínicas, de Buenos Aires.

Esta doença vincula-se ao envelhecimento das articulações, ligado ao passar do tempo. Inicia-se, em geral, a partir dos 40 ou 45 anos. Porém, também pode aparecer de forma precoce como conseqüência de traumatismos ou problemas congênitos que afetem a articulação. Por exemplo, a displasia da cadeira é uma malformação congênita da articulação, este é um fato que predispõe a uma artrose precoce.

Em geral, o envelhecimento e a sobrecarga da articulação fazem com que a cartilagem se desgaste e perca agilidade e elasticidade. Os sintomas da artrose são a dor e a limitação da função articular. A limitação do movimento deve-se ao fator mecânico: as superfícies articulares, em vez de estarem acolchoadas pela cartilagem, tornam-se rugosas e atritam-se.

Artrose é o mesmo que artrite?

"A artrite é uma doença inflamatória que pode afetar várias articulações ao mesmo tempo, por isso denomina-se poliartrite. Não está vinculada com a idade, pois pode aparecer na juventude", explica a especialista.

Existem distintos tipos de artrite, uma delas é a artrite reumatóide. Esta enfermidade compromete o estado geral da pessoa, produzindo abatimento, cansaço e perda de peso. Ademais produz inflamação, tumefação e avermelhamento da articulação. A dor é contínua em repouso e a pessoa levanta-se com muita dor e rigidez.

A artrose, ao contrário, apresenta uma dor mecânica que sente-se depois de utilizar a articulação. Geralmente é uma dor vespertina e alivia-se com o repouso. A pessoa pode levantar-se dolorida e sentir um pouco de rigidez, o que dificulta-lhe o início do movimento. Porém, em alguns minutos a rigidez desaparece e a pessoa pode movimentar-se normalmente.

A artrose diferencia-se da artrite reumatóide pelo comprometimento do estado geral. E também existem pessoas assíntomas, mas o médico pode detectar a artrose em uma radiografia. Isto mostra, entre outras coisas, que o espaço ocupado pela cartilagem é menor que o habitual porque esta está deteriorada. Dado que a cartilagem cumpre a função de amortecer a pressão e o atrito entre os ossos, ao deteriorar-se, os ossos se tocam e se desgastam.

"A medida que o o osso se destrói, produz-se um processo reparador que consiste em formar um novo osso, porém com características diferentes do osso normal. É o que se conhece comumente nas vértebras como bico de papagaio, e que tecnicamente denominam-se osteofitos", explica Dubinsky.

Como prevenir a artrose?

Além da idade, existem fatores que favorecem o aparecimento da artrose. Um dos mais importantes é o sobrepeso, porque produz uma sobrecarga nas articulações. Neste sentido é importante que a alimentação consista em uma dieta balanceada e sem excesso de gorduras, para evitar o sobrepeso. A obesidade sempre é acompanhada pela artrose.

Outro fator importante, assinala a Dra. Dubinsky, é a atividade física, como por exemplo caminhar, andar de bicicleta ou nadar. A respeito das caminhadas que realizamos quando fazemos compras e olhamos vitrines, estas não surtem nenhum efeito benéfico. Uma caminhada efetiva tem de ser contínua e com passo firme, com duração de 20 ou 30 minutos.

O exercício para ser benéfico, tem que ser sistemático e fazer com que a articulação mova-se em toda a sua amplitude. O exercício é um método de prevenção e de tratamento. Neste sentido a dor é um bom indicador de limite, se há dor é sinal de que se está fazendo exercício em excesso ou que se está fazendo da forma errada.

Com respeito a administração de medicamentos, os especialistas preferem utilizar a menor quantidade possível de drogas, e ver quanto os pacientes podem melhorar com tratamentos locais, orientados a desinflamar e acalmar a dor. Por exemplo, a aplicação de ondas curtas através de tratamentos de Quinesiologia.

O problema é que os antiinflamatórios possuem efeitos secundários, em especial os problemas gástricos que estes podem causar. Por esta razão, se o paciente tem dor mas não tem inflamação, o médico receita-lhe somente um analgésico que não irá afetar tanto a mucosa gástrica.

De qualquer forma, já existe uma nova geração de antiinflamatórios que inibem a inflamação de forma específica, sem afetar o estômago. Mas também existem outros tipos de drogas que apontam para melhorar a cartilagem. "Estas drogas aplicam-se em artroses não muito avançadas, naquelas em que a cartilagem ainda não se encontra muito deteriorada", esclarece a especialista.

Estes medicamentos aparentemente nutrem a cartilagem, ainda que seja difícil quantificar a melhora. A especialista destaca que um paciente com artrose não deve ser resistente ao uso de uma bengala, porque ela evita que a articulação carregue peso, desinflame-se e possa funcionar um pouco melhor. Também ajuda o uso de um "andador" ou colete.

O passar dos anos é irremediável. Porém, existem maneiras de retardar um pouco a aparição dos incômodos sinais do tempo.
fonte boa saude

Começou a vacinação contra gripe para idosos


Dando início oficial à Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe, a presidente Dilma Rousseff se vacinou na manhã desta segunda-feira (25) e disse que a injeção é rápida e não dói.

- Protege e impede que você tenha alguma coisa de complicação, como a pneumonia. [...] A aplicação é rápida, não dói e sugiro que todo mundo enquadrado nessa questão da vacina faça.

A imunização ocorreu no posto médico do Palácio do Planalto e a imprensa foi chamada para Dilma fazer o apelo pela vacinação.

Além de idosos acima de 60 anos e populações indígenas, a campanha desse ano inclui gestantes e crianças de seis meses a dois anos e profissionais da saúde.

O Ministério da Saúde disponibilizou mais de 30 milhões de doses em todos os postos de saúde do país que receberão o público-alvo gratuitamente até o dia 13 de maio. Os demais interessados poderão se vacinar em clínicas particulares.

A dose combate três tipos da doença, incluindo a gripe H1N1, popularmente conhecida como suína. No ano passado, quando o mundo ainda vivia uma pandemia (epidemia em nível global) desse tipo de gripe, houve uma campanha de vacinação específica contra o H1N1. Em 2011, esse vírus foi incluído na mesma vacina que protege contra a gripe comum. Essa foi uma recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde).

fonte R7